GT inicia diagnóstico de atuação dos arquitetos e urbanistas no serviço público

                    Criado em junho, o Grupo de Trabalho Arquitetos no Serviço Público, do CAU/SP, começou a desenvolver estudos para melhor compreender o modo de atuação dos profissionais que atuam em órgãos públicos. Segundo o Censo de 2012 do CAU/BR, 13,75% dos arquitetos e urbanistas declararam ser assalariados do setor público em áreas ligadas à profissão.

                    O objetivo do GT é permitir um relacionamento mais assertivo do Conselho com estes profissionais. “Com a colaboração de colegas de trabalho, estamos iniciando o desenvolvimento de um diagnóstico sobre a forma de atuação do arquiteto no serviço público, identificando as atividades exercidas por este profissional e o organograma a que está submetido”, afirma Claudio de Campos, coordenador do GT e arquiteto da Prefeitura de São Paulo.  “Adotamos como estudos de caso, inicialmente, prefeituras de grande, médio e pequenos municípios, buscando identificar um padrão entre elas que possa ser considerado típico”. As metas do GT incluem ainda desenvolver estudos sobre a organização e sistematização da emissão dos Registros de Responsabilidade Técnica (RRTs) e a formação do acervo técnico do profissional.

                    O relacionamento entre cargos de caráter técnico com os de caráter político e administrativo frente à legislação profissional, questões relacionadas ao exercício ilegal da profissão junto a órgãos públicos e os decorrentes prejuízos à sociedade, qualidade na produção do projeto legal e sua correlação com o ensino de Arquitetura e Urbanismo, entre outros temas de interesse para a profissão, também entram no rol de interesses do GT.

Edifícios no Vale do Anhangabaú, no centro de São Paulo/SP. Imagem: CAU/SP

Edifícios no Vale do Anhangabaú, no centro de São Paulo/SP. Imagem: CAU/SP