Na tarde do dia 05 de agosto, ás 17h30, o Presidente do CREA-SP, Engº Francisco Kurimori, acompanhado do Vice-Presidente, do Secretário Geral e de Superintendentes do Conselho, além do Diretor Geral da MÚTUA-SP, esteve na sede do MPF -Ministério Público Federal, em São Paulo para aderir à campanha “10 medidas contra a corrupção”, comandada pelo Coordenador da Força Tarefa da Operação Lava-Jato em Curitiba, o procurador DeltanDallagnol. Durante o encontro o Presidente Kurimori elogiou a iniciativa do MPF e disse que não medirá esforços para conscientizar funcionários e profissionais do Sistema Confea/Crea no estado de São Paulo sobre a máxima importância da participação de cada cidadão na coleta de assinaturas e cartas de apoio para o sucesso da campanha que visa à aprovação das medidas pela classe política.
Num primeiro momento – informou DeltanDallagnol – o MPF espera conseguir cerca de quinhentas mil assinaturas até o dia 2 de setembro. Segundo o procurador, a meta final do Ministério é chegar a um total de 1.500.000 assinaturas. O material de divulgação da campanha esclarece que “ainda que algum parlamentar apoie as medidas propostas, a aprovação final de leis é um processo muito difícil. Assim, é importante coletar assinaturas e cartas de apoio, disponíveis no sitewww.10medidas.mpf.mp.br, para que as propostas tenham sucesso”.
O Procurador da República no Paraná explicou resumidamente à comitiva do CREA-SP cada uma das medidas propostas pelo MPF. São elas:
– Prevenção à corrupção, transparência e proteção à fonte de informação;
– Criminalização do enriquecimento ilícito de agentes públicos;
– Aumento das penas de crime hediondo para corrupção de altos valores;
– Eficiência dos recursos no processo penal;
– Celeridade nas ações de improbidade administrativa;
– Reforma do sistema de prescrição penal;
– Ajustes nas nulidades penas;
– Responsabilização dos partidos políticos e criminalização do “caixa 2″;
– Prisão preventiva para assegurar a devolução do dinheiro desviado;
– Recuperação do lucro derivado do crime.
“Essa transformação que queremos no Brasil, declarou o procurador, já deu certo em outros países, como Hong Kong, que já foi considerado um dos países mais corruptos do mundo e hoje, graças a medidas que inspiraram o nosso MPF, tornou-se o 17º mais honesto no ranking da Transparência Internacional. O Brasil está muito abaixo disso, mas, com a conscientização da população cada vez maior, podemos mudar nossa situação para muito melhor”.